Abstract This article discusses how hygienist relationships and conceptions of health and assistance - foundations of day care as an institution for childcare - return in the scenario of the Covid-19 pandemic and are instituted in documents and in the material culture that permeates early childhood education. To this end, measures and protocols for coping with the Spanish flu are analyzed, within an institution for young children in the city of São Paulo (1918), and the care provided at Child Education Centers in the city of Campinas-SP during the pandemic of Covid-19, in the year 2021. When examining the established health guidelines and practices, it is understood that the school culture changes, composing a new materiality that advocates health and hygiene, to the detriment of actions and pedagogical principles of early childhood education.
Resumen Este artículo discute cómo las relaciones higienistas y las concepciones de salud y asistencia - fundadoras de la guardería como institución de cuidado infantil - retornan en el escenario de la pandemia de la Covid-19 y se instituyen en los documentos y en la cultura material que permea desde temprano educación infantil. Para ello, se analizan medidas y protocolos de enfrentamiento a la gripe española, en una institución para niños pequeños de la ciudad de São Paulo (1918), y la atención prestada en los Centros de Educación Infantil de la ciudad de Campinas-SP durante la pandemia de la Covid-19, en el año 2021. Al examinar las pautas y prácticas sanitarias establecidas, se entiende que la cultura escolar cambia, componiendo una nueva materialidad que aboga por la salud y la higiene, en detrimento de las acciones y principios pedagógicos de la educación infantil.
Resumo O presente artigo aborda como as relações e concepções higienistas de saúde e assistência - fundantes da creche enquanto instituição de atendimento à infância - retornam no cenário da pandemia da Covid-19 e se instituem em documentos e na cultura material que permeia a educação infantil. Para tanto, analisam-se as medidas e os protocolos de enfrentamento à Gripe Espanhola, no interior de uma instituição para crianças pequenas na cidade de São Paulo (1918), e o atendimento em Centros de Educação Infantil no município de Campinas-SP durante a pandemia da Covid-19, no ano de 2021. Ao examinar as orientações sanitárias e práticas estabelecidas, compreende-se que a cultura escolar se modifica, compondo uma nova materialidade que preconiza a saúde e o higienismo, em detrimento das ações e dos princípios pedagógicos da educação infantil.